Foi
o governo dar um rosnado e o pato amarelo da Fiesp correr a esconder um
manifesto empresarial que, nem sendo piado de pinto, Bolsonaro cismou que era
pretensão cantar de galo no seu terreiro.
De
fato, pela minuta divulgada por Mônica Bergamo, o texto parecia uma mistura
amenizada de Rodrigo Pachego, Luiz Fux e o velhissimo Conselheiro Acácio,
espalhando-se em tautologias como “o momento exige do Legislativo, do Executivo
e do Judiciário aproximação e cooperação” e ser “primordial que todos os
ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição nos
impõe”.
Nem
de longe o “nós não vamos pagar o pato” de alguns anos atrás, quando os grandes
empresários diziam horrores do governo e financiavam filé para os maniestantes
de oposição.
O
fato é que o resmungo fez os bacanas abolirem o texto público e o
vazarem como um murmúrio suplicante.
Virou
o Engolifesto da Fiesp e dos bancos.
E
dá para dizer que a defesa da institucionalidade que dizem fazer no texto não é
uma exigência desta elite mas algo que, se for possível, se não incomodar
muito, gostaríamos que houvesse.
O
comportamento do empresariado brasileiro não dá a medida de sua covardia
política diante de um governo autoritária, mas sua incapacidade como liderança
do país.
Tijolaço.
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