“Se Doria for rifado, FH e tucanos históricos devem ir com
Lula”, diz Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles.
Se
for rifado?
Nem
mesmo Doria duvida que foi e a esta altura deve estar arrependido em ter – logo
ele, um especialista em “não vale o que está escrito” – acreditado na carta do
presidente do partido, Bruno Araújo, confirmando o apoio a sua candidatura e dizendo
que estava na coordenação da campanha dorista à Presidência apenas
para fazer com que o “candidato” não desistisse de deixar o governo e
conservasse, assim, o poder dentro do partido.
Sua
“candidatura”, agora, só lhe serve para atrapalhar os planos dos seus algozes e
ele não tem nenhum interesse em terminar o processo eleitoral com 2 ou 3% dos
votos, ou até menos, a seguir a polarização que vai se tornando completa nas
eleições.
Fernando
Henrique Cardoso – e toda a velha guarda do tucanato – já tem simpatia zero por
ele, embora dissessem que seguiriam a “fidelidade partidária”.
Mas
não há fidelidade nem a contragosto quando a própria direção do partido trai
seu candidato.
Ainda
mais com a “porta” Alckmin aberta na chapa de Lula.
Os
“cabeças brancas” do tucanato se omitiram em 2018 e isso ajudou a chegar onde
chegamos. Têm uma chance, embora tardia, de não repetir o desastre.
Tojolaço.
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