Como
é que se consegue fazer um cargo que, além de pagar R$ 260 mil mensais e bônus
anuais, além de projetar nacionalmente qualquer administrador projetar-se
nacional e internacionalmente chegar a uma situação em que os executivos
estejam fugindo dele?
Pois,
Jair Bolsonaro conseguiu.
Malu
Gaspar, em O Globo, diz que Caio Paes de Andrade, Secretário de
Paulo Guedes não preenche critérios legais para ser presidente da Petrobras,
por não ser do setor nem ter os quatro anos na alta administração federal.
Na
Folha, Alexa Salomão relata que “executivos com experiência e reconhecimento no setor de óleo e
gás sondados para uma eventual indicação estão declinando do convite“. A
razão, claro, é terem de aceitar a pressão intervencionista de Bolsonaro e,
ainda, assumir um mandato tampão de oito meses à frente de uma empresa
gigantesca.
O
governo, diz o Estadão, tenta adiar a assembleia de acionistas, marcada para o
dia 13, para resolver o embrulho que o chilique de Jair Bolsonaro com o general
Joaquim Silva e Luna.
Pode
ser que acabe saindo uma solução ‘prata da casa’, com alguém da diretoria que
não tenha de passar pela dura triagem do compliance da companhia.
Talvez
seja mesmo o melhor, porque facilita a sua tarefa de ser um fantoche
bem-comportado do governo.
Pior
será que lançar-se mão de algum aventureiro, que queira se mostrar o “salvador
da pátria”, mirando agradar o mercado com a dissipação do patrimônio da
empresa.
Tijolaço.
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