A coluna Painel, da Folha, reproduz uma mensagem de
Antonio Bivar, presidente do União Brasil, onde este diz, com todas as letras,
a apoiadores de Sergio Moro que “ao tomar sua decisão [de filiar-se ao
partido], ele [Moro] estava ciente de que em nenhum momento a legenda para a disputa
presidencial lhe fora prometida”.
Ou
seja, não foi Moro o enganado nesta história, mas a opinião pública, à qual o
ex-juiz levou a crer ter sido vítima “dos políticos”, com a pantomima do
“desisto de desistir” que ele encenou (e ainda encena) sobre sua candidatura
presidencial.
Assim,
consegue mídia e, melhor ainda, “justifica” o que de fato fez: posar de mártir
da política quando, na verdade, estava agindo para evitar que a frustração com
os índices de adesão a sua candidatura sinalizavam um queda, sem nunca terem
apontado os números que sonhara.
Numa
palavra, fugiu de um desastre que se anunciava e mandou às favas os que
depositavam nele sua boa-fé, ainda que distorcida.
Desistir,
claro, é um direito de qualquer um. Mas a quem se coloca como um paladino da
moralidade, como um salvador do país, o nome certo é deserção, não desistência.
Este
é Sergio Moro, o dissimulado, o que esconde suas ambições sob um falso
“heroísmo” e que foge quando o caminho que dizia seguir apresenta alguma
aspereza.
Moro
é o falso esperto, que logo se revela um otário, ao ponto em que está temeroso
até de uma candidatura ao Senado.
Pena
que, enquanto isso, produz estragos para o país.
Tijolaço.
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