É
surpresa para ninguém a retirada de duas assinaturas de senadores do Podemos –
os ex-moristas Oriovisto Guimarães e Styvenson Valentim – do pedido de
instalação de uma PI para apurar a corrupção no MEC.
É
que, como diz o chefe do Centrão, Ciro Nogueira, a corrupção, agora, “é
virtual”.
E,
portanto, como disse Janio de Freitas, “não há polícia, não há
Judiciário, não há Congresso, não há Ministério Público, não há lei que submeta
Bolsonaro”.
O
país que arde na inflação, “está dando certo” com a “dobradinha centrão e
militares” segundo o mesmo Nogueira.
Vivemos
já nem na Terra Plana, mas no lado escuro da Lua, de onde não se pode ver o que
se passa aqui.
Planos
para o próximo governo? Deus, pátria e família, além de um presidente que
alterna seus compromissos entre motociatas, cavalgadas e leitos hospitalares
quando surgem notícias negativas.
Desculpe
o leitor dominical, mas desanima tentar analisar o nonsense que,
paradoxalmente, faz sentido e deve continuar para algo entre 25 e 30% dos
brasileiros.
E
ainda mais inacreditável que o bolsonarismo mais insano esteja nas faixas com
maior renda e, incrível, com maior formação educacional.
Como
tem sido afirmado aqui, não estamos diante de uma eleição normal, mas de uma
chance de voltarmos a um grau de civilidade e de racionalidade sem o qual nem
mesmo a divergência política pode acontecer sem tornar-se guerra.
Tijolaço.
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