Mais
documentos e mensagens comprovando que médicos estavam sendo pressionados a
receitar medicação ineficaz contra Covid surgem, agora na operadora de saúde
Hapvida, aquela que anuncia na TV ter “cuidados de mãe” com seus segurados.
Os
médicos eram coagidos a “bater metas” de prescrição do Kit Covid, ao
ponto de alguns deles terem de fingir ter receitado os produtos, retirar da
farmácia dos hospitais e guardar, deixando que o paciente saísse com um
receituário adequado ao que desejavam prescrever.
A
reportagem está no jornal O Globo.
É,
como na Prevent Senior, caso de polícia e de exclusão de suas concessões de
operação pelo Governo, através da ONS.
Sim,
porque este curandeirismo, esta charlatanice, é, afinal, praticado com dinheiro
público, pois as despesas supostamente médicas feitas por planos de saúde, são
pagas, por empresas e por pessoas, à custa de impostos que são deduzidos do
valor devido.
O
Diretor Corporativo de Emergências da Hapvida, Alexandre Wolkoff, encaminha aos
médicos da empresa um áudio em que diz que deixa bem clara a “obrigação” da
prescrição de cloroquina:
—
Eu peço para vocês. A liderança de cada unidade, a diretoria médica, os
regionais precisam liderar isso. A gente precisa subir a prescrição de
cloroquina. Então, eu peço que vocês… não é só para Manaus, só para uma unidade
ou outra, mas para todos as unidades, a gente (tem que) ter um aumento
significativo da prescrição do kit Covid. Cada diretor médico da unidade é
diretamente responsável por esse indicador.
O
resultado das receitas era controlado por uma planilha e quem ficava “abaixo da
meta” era, segundo dizem os médicos do plano, ameaçado com troca e de plantões
e transferências.
Estamos
diante do maior escândalo da medicina brasileira, totalmente dominada por
corporações empresariais às quais a grande maioria dos profissionais não tem
meios de resistir. E, pior, muito sequer desejam resistir.
Tijolaço.
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