Tem
empresa offshore em paraíso fiscal?
-Tem,
no Posto Ipiranga tem!
Pois
é, tem empresa de Paulo Guedes nas Ilhas Virgens Britânicas,
conhecido esconderijo de capitais suspeitos. É a Dreadnoughts
International, o que euivaleria a “encouraçado” ou “blindado”, presidida
por ele em pessoa, o que é crime para quem ocupaca cargo do Governo.
Se
é crime para alguém que é nomeado assessor de quarto escalão e é sócio gerente
de uma padaria, é, em escala gigantesca, para quem é dono de uma empresa com
capital social registrado de 10 milhões de dólares, tendo como sócias
miniritárias a mulher e a filha.
Já
o presidente do Banco Central “independente”, manteve, até manteve, até agosto
do ano passado, outra offshore, no Panamá em sociedade com a mulher e outra
pessoas que, provavelmente, é sua filha.
Um
mês antes, ele e Guedes assinaram uma resolução que dispensa, pra enviar até
US$ 1 milhão para o exterior, o registro da remessa no próprio Banco Central,
multiplicando por dez o limite até então permitido.
Ou
seja, eles próprios se autorizaram a fazer remessas de dinheiro para paraísos
ficais sem registro no Banco Central.
A
proibição da Lei
8.112, no artigo 117, é expressa e taxativa – [inciso] X – participar
de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada,
exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
– e a pena única é a de demissão (art. 132).
Há
uma chusma de empresários – inclusive os da Prevent Senior – com várias
empresas em paraísos ficais, mas sobre Guedes e Campos Netto, além das questões
éticas (se é que isso ainda existem) pesam proibições legais incontornáveis.
Não
se sabe qual a reação do Ministério Público e da Comissão de Ética Pública –
mansos até ao extremo com este governo, mas o líder da oposição na Câmara já
anunciou a propositura de uma ação pública por improbidade no Supremo Tribunal
Federal.
A
lei ainda existe no Brasil?
Tijolaço.
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