O
Exército Brasileiro está sendo levado a uma armadilha que lhe será fatal por
anos.
Virou
“bucha de canhão” na guerra já perdida contra o novo coronavírus.
Não
porque os militares sejam por natureza incapazes. Mas são incompetentes para
este combate.
Nem
mesmo durante a ditadura militar o Ministério da Saúde foi ocupado por um
militar, como agora, com o general Edson Pazzuelo.
Aliás,
como informa O Globo, o Ministério da Saúde está sendo, literalmente,
ocupado por militares.
É
um sinal inequívoco de que as equipes técnicas estão sendo desmontadas.
Os
que ficam estão intimidados, procurando as sombras, os cantos, os desvãos para
não serem eliminados.
Por
mais que apareçam por toda a parte pessoas querendo se promover com “modelos
estatísticos” que preveem para depois de amanhã o pico da epidemia, o fato
concreto é que a baixa quantidade de testes e os precários registros de
notificação que compõe a nossa contabilidade de contagiados e de mortos, impedem
qualquer avaliação precisa.
Nosso
mais confiável indicador infelizmente são as mortes e, sobre isso, o que temos
é o recorde batido hoje em São Paulo, com 324 mortes, cem a mais que o recorde
anterior, de 224 óbitos, também registrado numa terça-feira, 28 de abril.
A
mancha que ficará no Exército pela ambição de generais medíocres que estão
levando a corporação a fantasiar-se de “abre-alas” da cloroquina para agradar
um psicopata.
Do
Tijolaço
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