Damares Alves não acertou em cheio, mas chegou perto de sua
premonição, exposta no chiqueiro ministerial do dia 22 de abril, de que
governadores e prefeitos iriam ser presos.
É
bom que os ministros do STF, que estariam desistindo de processar Abraham Weintraub,
reflitam o que significa permitir que essa súcia fascista faça e aconteça,
impune.
A
era Sergio Moro torceu e deformou Ministério Público e a Polícia Federal e,
agora, quem deles têm o controle é Jair Bolsonaro.
E,
por trás deles, como uma sombra ameaçadora, Forças Armadas que estão usurpadas
por um grupo de generais que se prestam a um papel jamais exercido por militares
no Brasil: o de operarem como balconistas de cargos para dar a
segurança ao presidente de que não haverá impedimento pelos meios legais,
comprando um tampão de deputados que o evitem.
De
outro lado, continua a operar, cada vez com menos disfarces, o SMI – “Serviço
Miliciano de Informações” – dos Bolsonaro, com o “rachuncheiro” Flávio
Bolsonaro dizendo que um ‘tsunami’ que está por vir contra o governo de Wilson Witzel,
alegando que tem esta informação por um “papo de botequim”.
Papo
de botequim, sabemos depois do vídeo da pocilga ministerial, costumam ser,
nestes tempos, reuniões de governo.
O
Estado brasileiro está inteiramente aparelhado pelo projeto
estúpido-autoritário de Jair Bolsonaro e ninguém, seja quem for, está livre da
ofensiva da máquina policial que, antes com Moro e agora com Jair, é quem
define os rumos do país.
Do Tijolaço
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