O Conjur publica que o Procurador Geral da República,
Augusto Aras, pediu a anulação de cláusula do acordo de leniência da JBS que
previa a entrega, pela empresa de R$ 270 milhões para uma “ONG” criada pela
Força Tarefa da lava Jato com a Transparência Internacional para a fundação de
uma entidade “para atender a imposição de investimentos sociais” das obrigações
impostas ao frigorífico.
É
uma espécie de “replay” do que a Lava Jato tentou fazer com os recursos que a
Petrobras pagou nos EUA por um acordo de leniência com o Departamento de
Justiça daquele país, num acordo bem mais “gordo”, que daria aos procuradores
poderes cobre como destinar R$ 2,5 bilhões.
O
dinheiro da JBS – que não tem sequer nada a ver com a Lava Jato – ia servir
para uma “campanha educativa contra a corrupção”, certamente desenvolvida pelos
“reizinhos” de Curitiba, em parceria com o diretor-executivo da filial
brasileira da Transparência Internacional, Bruno Brandão, destinatário de
pedidos de Deltan Dallagnol para produzir manifestações de apoio à Lava-Jato,
como revelaram as mensagens publicadas pelo The Intercept e
pela Agência Pública.
É
espantoso que continue a existir este cancro que é a Força Tarefa da Lava Jato.
Usar a função de fiscal da lei, paga pelo dinheiro do contribuinte, para
arquitetar negócios escusos só é menos escandaloso do que o escândalo de
continuarem impunes nos seus cargos.
Do Tijolaço.
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