Medida
integra ação sobre irregularidades durante campanha eleitoral de Jair
Bolsonaro, e sugere reabertura de investigação do caso.
Luciano
Hang deve ter sigilo bancário e fiscal quebrados em investigação sobre envio em
massa de mensagens via Whatsapp.
A
Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) documento apontando novos indícios de disparo em massa de mensagens via
Whatsapp para favorecer a campanha do então candidato Jair Bolsonaro em 2018.
A
procuradoria defendeu a quebra do sigilo bancário e fiscal do empresário
bolsonarista Luciano Hang e de quatro empresas suspeitas de terem efetuado os
disparos em massa (Quick Mobile, Yacows, Croc Services e SMS Market) no período
de 1º de julho a 30 de novembro de 2018.
Segundo
o jornal O Globo, o panorama do caso sofreu uma reviravolta por conta do
surgimento de novas documentações: em novembro de 2019, o Whatsapp enviou um
ofício apontando o “comportamento anormal, indicativo do envio automatizado de
mensagens em massa” por contas pertencentes às empresas SMS Market Soluções
Inteligentes e à Yacows Desenvolvimento de Softwares, além de uma conta
pertencente à pessoa física William Evangelista, sócio da SMS Market.
O
documento do Whatsapp só foi recebido após o encerramento da fase de instrução,
o que levou a PGE a pedir a reabertura do caso em duas ações que estavam em
vias de arquivamento. Além disso, o vice-PGE adotou novo entendimento e recomendou
as quebras de sigilo ao TSE para aprofundar as investigações.
Do GGN
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