Desde
a véspera de Natal os números de casos e de mortes causadas pela Covid-19
vinham dando a falsa impressão de que, apesar de grave, a situação estava “sob
controle”.
Não
está.
O
balanço das secretarias de Saúde, fechado há pouco – e ainda com registros
incompletos – voltou a marcas terríveis: 58.178 casos novos e 1.111 óbitos
diários, com totais acumulados de 5,763 milhões de casos e 192,7 mil mortes.
É
que, desde meados da semana passada deixou-se de registrar, em muitos Estados,
a grande maioria dos casos de contágio e das mortes acontecidas. Minas, por
exemplo, onde vinham ocorrendo cerca de 100 mortes diárias, registrou, neste
balanço, apenas 10.
Ainda
assim, é o pior número diário de mortes relatado pelo Ministério sa Saúde desde
15 de setembro.
Mas
vai passar disso, é certo, senão nestes dias, logo ao início de janeiro.
“Para
janeiro, esses dados vão se agravar. Nós vamos ter uma mortalidade por Covid
aqui no Brasil não vista até agora na pandemia. O número de óbitos vai
explodir”, diz Domingos Alves, responsável pelo Laboratório de Inteligência em
Saúde da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, ouvido pelo G1.
Mas,
afinal, está “no finalzinho”
Tijolaço.
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