Ainda
não saíram os números, mas os registros de alguns estados já permite dizer que
vamos, outra vez, superar com folga marca de 1.400 mortes pelos efeitos do novo
coronavírus, fazendo desta a pior semana desde o início da pandemia, passando
da casa dos 8 mil óbitos.
Os
sinais de colapso estão aparecendo por toda a parte: nos estados do Sul, onde a
lotação das UTI esgotou-se, no grande ABC paulista, na Bahia, na região do
Triângulo Mineiro, por toda a parte o que é relatado pelas autoridades
sanitárias é uma situação que se aproxima do caótico.
E
não é só no “andar de baixo”, não, pois o Estadão anota que “Com avanço da
covid, hospitais privados de elite em SP registram taxa de ocupação superior a
90%“.
Não
há nenhuma reação do governo central do país, a não ser a de tornar mais
problemática a vacinação no Amazonas, o polo mais dramático da pandemia, por um
erro bisonho de trocar as doses pelas do Amapá, embora até visualmente o
tamanho das embalagens – uma com 78 mil doses e outra com apenas duas mil –
seja totalmente diferente.
Jair
Bolsonaro está mais preocupado colocar um militar para cuidar também da
Secretaria de Comunicação, o Almirante Flávio Rocha.
Está
se tornando inevitável uma nova paralisação das atividades econômicas e estamos
discutindo a blindagem de deputados através da “Emenda
Brucutu“.
Ninguém
parece dar qualquer importância para a calamidade humanitária que tomou conta
do Brasil.
PS.
Enquanto escrevia, saíram os dados das Secretarias de Saúde: 1.540 mortes, a
segunda maior marca desde o início da pandemia. A média móvel, que coloco na ilustração,
repetiu o recorde de ontem e subiu ainda mais: 1.541 em 24 horas, média semanal
de 1.149.
Tijolaço.
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