Marcelo
Queiroga assume o Ministério da Saúde para ser o papa-defuntos de Jair
Bolsonaro.
Sua
missão será a de melhorar, rapidamente, a estrutura de leitos de UTI, que
deverão ser muito mais para abrigar os doentes que, em profusão, não cessarão
de brotar do antro de contaminação que se tornou o Brasil destes dias.
Por
uma razão muito simples: não poderá tomar nenhuma medida que bloqueie o
contágio e a proliferação de casos, mas apenas cuidar que não faltem leitos
para que morram – e a mortalidade nas UTIs anda acima de 60%.
Este
foi o jogo que o Dr. Marcelo Quiroga topou: o mesmo que foi rejeitado pela Dra.
Ludhmilla Hajjar: “Se você fizer lockdown no Nordeste vai me foder e perco a
eleição‘, diz Bolsonaro à médica que recusou cargo, como noticia o Yahoo.
Nele,
colocará um personagem indicado pelo filho Flávio, diz o Estadão.
No
cooo de quem, a partir de amanhã, cairão 2.200 ou 2.300 mortos diários.
O
Dr. Queiroga não vai ser ministro da Saúde, o que exigiria posicionar-se sobre
isolamento social, medidas restritivas, lockdonws.
Ele
vai liberar verbas para leitos de UTI, com fartura, para domar a rebelião dos
governadores e secretários de saúde.
As
taxas de ocupação das UTI, com seu número turbinado, cairão, embora o número de
infelizes ali internados seja igual ou ainda maior.
É
onde pode mexer o Dr. Queiroga, porque está interditado a ele interferir na
dinâmica de propagação da doença e lhe será impossível alterar o cronograma
falso e mentiroso de vacinação deixado por Eduardo Pazuello em sua deprimente
despedida de general massacrado que posa de invicto, antes da fuga.
O
Dr Queiroga, por isso, está destinado a um cargo em que será tão efêmero quanto
o de Nélson Teich.
Desabará
sob uma pilha de mortos.
Tijolaço.
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