O
domingo terminou com um PM louco atirando de fuzil contra os seus, em Salvador.
A
segunda terminou com um psicótico atirando contra os seus, em Brasília.
Seja
qual for – ficar ou sair – a decisão dos chefes militares de direito – os
comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica – eles terão perdido a batalha.
O
general Braga Neto assume o ministério da Defesa com ordem expressas – e
aceitas – para esmagá-los.
As
Forças Armadas não podem mais ter uma coluna dorsal ou comportamentos próprios,
institucionais.
As
forças militares de Jair Bolsonaro são, como ele próprio é, de baixo escalão:
polícias militares e unidades militares dominadas pelo radicalismo (e não são
poucas) dispostas a moverem-se à voz de comando do chefe supremo.
Agora
ganhou o controle total da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança,
além do de quase todas as polícias militares dos Estados, das quais tem
indubitável lealdade.
Pode
até ter razão o general dissidente Santos Cruz, ao dizer à Piauí, que “não se imagine que se possa lançar as
Forças Armadas em uma aventura (golpista)”.
Basta
paralisá-las, coloca-las sob comando omisso, deixa-las serem arrastadas pelo
golpe de fato.
Jair
Bolsonaro estourou os miolos do comando ativo das Forças Armadas ao acabar com
a lealdade na cadeia de comando.
Quem
quiser, nas Armas, agora, formar ao lado de seus comandantes está “no desvio” e
receberá, como dizem os gaúchos, a “marca na paleta”. Pior, terá de silenciar
ante seus oficiais subalternos, que encaram o ex-capitão como modelo de
militar.
O
delírio em que se meteram nossos militares, ao desejarem empalmar o poder
político e administrativo trouxe-lhes o desastre em que estão metidos por conta
de absorverem a perfídia, a traição, a deslealdade que há na política, mas com
a atenuante de que são desarmadas.
De
alguma forma, acharam que era um dos seus um psicopata capaz de, na sua sede de
poder, abrir fogo contra eles, como o alucinado de Salvador.
Tijolaço.
0 comments:
Postar um comentário