Velho
amigo deste blog o genial cartunista Renato Aroeira, em entrevista à TV247,
mata a óbvia charada do que vão conseguir os lambe-botas do governo em iniciar
processos pela “Lei de Segurança Nacional” quem chama Jair Bolsonaro de
“genocida”: um tiro – e um tirambaço – em seu próprio pé.
Em
primeiro lugar, porque são processos que, desde que o país saiba deles e se
proveja assessoria jurídica de qualidade – quem tem, como os blogs
progressistas que enfrentar processos de natureza política, sabe o quanto isso
custa – não darão em coisa alguma.
Em
segundo lugar, porque está tornando “popular” uma expressão e um conceito que,
de outra forma, seriam quase ilegíveis para o grande público e passaram a ter
uma leitura em que o próprio nome Bolsonaro passa a ser dispensável: escreva-se
genocida e tudo estará dito e “improcessável”.
A
menos que se queira, como ironiza Aroeira, prender e processar 10, 50, 100 mil
“subversivos” perigosos como o youtuber Felipe Neto.
A
esta hora, estão-se fazendo faixas, camisetas, adesivos e, sem o sujeito da
expressão, nenhum deles dirá menos do que diz “Bolsonaro Genocida”.
Uma
espécie de “Ele, não” 2.0, agora que todos já sabem porque “Ele, não”.
Porque
ele, sim, é o maior responsável por um genocídio que já está chegando – semana
que vem – a 300 mil mortos.
Tijolaço.
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