A
reportagem de Amanda Rossi, Flávio Costa, Gabriela Sá Pessoa e Juliana Dal
Piva, publicada hoje no UOL – assista a versão em vídeo ao final do post –
não é um álbum de retratos de família dos Bolsonaro.
É
um livro-caixa do negócio familiar a que o clã se dedicou, com sucesso e
afinco, nas últimas três décadas.
Como
nas rendas milicianas, o esquema de extorsão e de funcionários cujo trabalho
era, essencialmente, receber os salários para repassar ao coletor Fabrício
Queiroz, por transferências bancárias ou mesmo em dinheiro vivo não era um
acaso, mas uma regra.
Tal
e qual Bolsonaro faz com os filhos, os repórteres numeraram – 1, 2, 3 e 4 – os relatos dos casos, que contam, em trocados miúdos,
a história do ” de grão em grão, a galinha enche o papo” do negócio que foi
criar a Família Mito Ltda.
Com
a decisão do Superior Tribunal de Justiça – ainda pendente de recurso no STF –
de anular as quebras de sigilo determinada pela Justiça do Rio, é provável que
nada disso venha a ser cobrado nos tribunais.
Mas
pode, quem sabe, ser cobrado no voto. Assita:
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