Se
havia alguém ainda em dúvida sobre a total perda de controle da pandemia de
Covid 19, é bom que elas terminem hoje, quando os números oficiais, retirados
da página do Ministério da Saúde, registram que estamos muito próximos de
atingir a a marca das duas mil mortes diárias.
Foram
1.910 nas últimas 24 horas e, pior ainda, mais de 71 mil casos confirmados, o
que, claro, é uma espécie de “estoque de mortes contratadas para os próximos
dias”.
É
bom o senhor Jair Bolsonaro conter seus furores de ir à televisão dizer, como
disse hoje,
Jair
Bolsonaro, ao passar pelo “chiqueirinho” onde se concentram seus apoiadores, na
porta do Palácio da Alvorada, que somos um dos melhores países do mundo em
desempenho contra a pandemia.
Para
ele, não há a maior crise sanitária da história brasileira, tudo o é produto do
“pânico” criado pela imprensa: “Criaram pânico, né? O problema está aí,
lamentamos. Mas você não pode entrar em pânico. Que nem a política, de novo, de
‘fique em casa’. O pessoal vai morrer de fome, de depressão?”
As
1.910 pessoas que morreram ontem e as 260 mil que tombaram em um ano não
morreram de fome ou depressão, embora fome e depressão não faltem num país
empobrecido e desesperado como o nosso.
Morreram
e morram da Covid que ele, criminosamente, ajuda a espalhar.
Tijolaço.
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