A
soberba costuma ter como castigo o verso de Billy Blanco que diz, “mais alto o
coqueiro, maior é o tombo do coco afinal”.
Hoje,
do alto de 151 mil mortes, Jair Bolsonaro diz que a pandemia, aqui, foi “superestimada”, muito embora ostentemos a segunda
maior quantidade de mortes entre os países do mundo.
É
a versão tupiniquim da “dancinha” de Donald Trump, ontem, zombando da Covid-19.
Como
no início do ano, porém, os avisos estão chegando, enquanto os politiqueiros do
vírus se rejubilam pela “vitória” contra a doença.
Na
primeira escala do Sars Cov-2, a Europa, todos os países estão tomados de
apreensão.
Neste
outubro, o número de novos casos está batendo recordes na França, na Espanha,
na Itália, na Polônia e até na disciplinadíssima Alemanha.
As
barbas dos vizinhos estão em brasa e a moderadíssima Agência Reuters escreve
que “Em pânico, Europa se prepara para segunda onda de Covid-19“,
com o registro de mais de 100 mil casos novos nos últimos dias.
Perdemos,
no final de janeiro, fevereiro e início de março a “janela” de oportunidade
para tentar conter a pandemia por aqui e, talvez, estejamos na iminência de
perder a “janela” de oportunidade que o atual decréscimo no numero de casos está
nos proporcionando para organizar o funcionamento da vida com menos restrições
mas também menos insânia.
Que
nos é, infelizmente, fornecida diretamente de Brasília, todo santo dia.
Do Tijolaço.
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