Em
artigo, colunista da Folha de São Paulo fala sobre a chave que o presidente deu
ao eleitor – e que pode jogar sua ambição eleitoral no lixo da história.
O
jornalista Jânio de Freitas. Foto: Reprodução
Jair
Bolsonaro ofereceu ao eleitor a chave ideal para o eleitor inseguro sobre o
destino de seu voto: ver o que foi feito durante a pandemia, se o eleitor
concorda ou não com o que foi feito, e se foi feito ou não aquilo que foi
necessário.
Com
essa possibilidade, abre-se a possibilidade de colocar Bolsonaro e sua ambição
pela reeleição na lixeira da história, como explica Jânio de Freitas em
sua coluna
no jornal Folha de São Paulo.
“É
a resposta necessária para compensar, ao menos no plano individual, o escapismo
acovardado e vendilhão dos apelidados de autoridades institucionais. As figuras
minúsculas incumbidas de resguardar a população, e seu país, da sanha louca que
não os quer sob a proteção nem de incertas vacinas”, pontua o articulista,
ressaltando que o nome do país tem sido colocado ao lado de diversas ditaduras
contra os direitos das mulheres e vendo reservas como a Amazônia e o Pantanal
em chamas, sem fazer muita coisa (ou nada) a respeito.
“O
Brasil não tem governo. E é difícil saber o que lhe resta, inclusive vergonha”,
ressalta Freitas. “Ao eleitor, é só não esquecer a ideia de Bolsonaro para
escolher o voto. Mas é humilhante que o Brasil continue suportando, apenas para
proveito do raso segmento de influentes, a vergonheira que se passa nos seus
Poderes”.
Do GGN
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