Estão
VENDENDO para a CONCORRÊNCIA negócios que geram uma proporção de
"300" de baixo risco e alto valor agregado para ficar com
"60" de alto risco, volatilidade e baixo valor agregado.
Com
caso Petrobras, Supremo não se mostra à altura do momento.
O
principal aspecto que deveria ser juridicamente discutido é a validade de um
governo qualquer (transitório) sair vendendo O QUE NÃO É DE PROPRIEDADE DELES.
Embora
privatização não seja um tabu (pode ser válida), existem dezenas de argumentos
contra privatizações desenfreadas que trazem gigantescos prejuízos correntes e
futuros à nação e excepcionais benefícios aos privatas que as assumem, mediante
a facilitação de pessoas que NÂO foram eleitas ou nomeadas como CORRETORES de
patrimônio, mas como ADMINISTRADORES, prepostos eleitos para administrar a
coisa pública com EXCELÊNCIA e não desfazer-se deles na primeira oportunidade
por qualquer desculpa esfarrapada (comumente inaceitáveis ou inexistentes).
No
capitalismo, que tem autoridade para isso são os DONOS (o contribuinte) e não
os executivos, sejam diretores e/ou seus presidentes. Muito menos um eleito
transitório e oportunista.
Privatizações
relevantes devem ser REFERENDADAS oficialmente pelos eleitores, que podem
fazê-lo de 2 em 2 anos ou em edição extraordinária, se necessário.
Quanto
ao caso específico do desmonte da Petrobrás para torná-la um quiosque de venda
de latinhas de graxa, chamarei a atenção de apenas 3 pontos, dentre dezenas,
alguns já citados aqui:
1)
A Petrobrás SEMPRE deu lucro operacional. O resto é contabilidade marota que
sequer diferencia dívida de investimento.
2)
Olhando-se o balanço de uma das maiores petroleiras do mundo, constata-se que a
atividade de “upstream” (prospecção e produção de petróleo das jazidas), de
alto risco e dependência de custo e preço de mercado, a razão é de 60 bilhões
para 300 bilhões no “downstream”, que trata de agregar valor ao óleo cru em
refino e distribuição de produtos como combustíveis, lubrificantes,
petroquímicos ao consumidor final, pessoal ou jurídico.
Portanto
pode-se afirmar com todas as letras que estão VENDENDO para a CONCORRÊNCIA
negócios que geram uma proporção de “300” de baixo risco e alto valor agregado
para ficar com “60” de alto risco, volatilidade e baixo valor agregado.
Desafio
os vendedores governamentais e seus auxiliares “associados” a trazer as
verdadeiras causas de tal trágica barbaridade, sendo assistida por toda a
população brasileira que pagou por tais investimentos estratégicos (a maioria
bem sucedidos), sem destaque pela míRdia que faz parte deste criminoso golpe
contra a nação.
Pelo
interesse de poucos milhares contra o de muitos milhões.
Do GGN
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