terça-feira, 6 de outubro de 2020

ENTENDA COMO O SUPREMO VENDEU A PARTE MAIS LUCRATIVA E DE MENOR RISCO DA PETROBRAS, COMENTÁRIO DE ED VETT

Estão VENDENDO para a CONCORRÊNCIA negócios que geram uma proporção de "300" de baixo risco e alto valor agregado para ficar com "60" de alto risco, volatilidade e baixo valor agregado.

Com caso Petrobras, Supremo não se mostra à altura do momento.

O principal aspecto que deveria ser juridicamente discutido é a validade de um governo qualquer (transitório) sair vendendo O QUE NÃO É DE PROPRIEDADE DELES.

Embora privatização não seja um tabu (pode ser válida), existem dezenas de argumentos contra privatizações desenfreadas que trazem gigantescos prejuízos correntes e futuros à nação e excepcionais benefícios aos privatas que as assumem, mediante a facilitação de pessoas que NÂO foram eleitas ou nomeadas como CORRETORES de patrimônio, mas como ADMINISTRADORES, prepostos eleitos para administrar a coisa pública com EXCELÊNCIA e não desfazer-se deles na primeira oportunidade por qualquer desculpa esfarrapada (comumente inaceitáveis ou inexistentes).

No capitalismo, que tem autoridade para isso são os DONOS (o contribuinte) e não os executivos, sejam diretores e/ou seus presidentes. Muito menos um eleito transitório e oportunista.

Privatizações relevantes devem ser REFERENDADAS oficialmente pelos eleitores, que podem fazê-lo de 2 em 2 anos ou em edição extraordinária, se necessário.

http://chng.it/vCK5tgxy

Quanto ao caso específico do desmonte da Petrobrás para torná-la um quiosque de venda de latinhas de graxa, chamarei a atenção de apenas 3 pontos, dentre dezenas, alguns já citados aqui:

1) A Petrobrás SEMPRE deu lucro operacional. O resto é contabilidade marota que sequer diferencia dívida de investimento.

2) Olhando-se o balanço de uma das maiores petroleiras do mundo, constata-se que a atividade de “upstream” (prospecção e produção de petróleo das jazidas), de alto risco e dependência de custo e preço de mercado, a razão é de 60 bilhões para 300 bilhões no “downstream”, que trata de agregar valor ao óleo cru em refino e distribuição de produtos como combustíveis, lubrificantes, petroquímicos ao consumidor final, pessoal ou jurídico.

Portanto pode-se afirmar com todas as letras que estão VENDENDO para a CONCORRÊNCIA negócios que geram uma proporção de “300” de baixo risco e alto valor agregado para ficar com “60” de alto risco, volatilidade e baixo valor agregado.

Desafio os vendedores governamentais e seus auxiliares “associados” a trazer as verdadeiras causas de tal trágica barbaridade, sendo assistida por toda a população brasileira que pagou por tais investimentos estratégicos (a maioria bem sucedidos), sem destaque pela míRdia que faz parte deste criminoso golpe contra a nação.

Pelo interesse de poucos milhares contra o de muitos milhões.

Do GGN

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