Fica
evidente que todo o projeto foi preparado pelo BTG. Com três meses de
gestão, seria impossível Dória montar um projeto detalhado, cujos pontos
básicos foram mantidos até o fim.
Fica
evidente que todo o projeto foi preparado pelo BTG. Com três meses de
gestão, seria impossível Dória montar um projeto detalhado, cujos pontos
básicos foram mantidos até o fim.
No
dia 6 passado, publiquei o Xadrez
da grande jogada do BTG com a Zona Azul, denunciando uma licitação com
cartas marcadas. Lá, mostrava cinco condições definidas pela licitação
especialmente para direcionar a licitação para a empresa Estapar, do grupo BTG.
E manifestava a estranheza do Tribunal de Contas do Município ter convalidado a
licitação, mesmo tendo identificado vícios do primeiro edital, que não foram
sanados pelo segundo.
Confira,
agora, esta matéria do G1, de 20 de março de 2018, com menos de três meses de
governo João Dória Jr à frente da Prefeitura: Concessão
da Zona Azul à iniciativa privada por até 30 anos deve render mais de R$ 1
bilhão.
Fica
evidente que todo o projeto foi preparado pelo BTG. Com três meses de
gestão, seria impossível Dória montar um projeto detalhado, cujos pontos
básicos foram mantidos até o fim.
Diz
a reportagem:
Atualmente,
o sistema de Zona Azul tem 40.682 vagas de estacionamento rotativo espalhados
pelas cinco regiões da cidade. Com a concessão, o número será ampliado para 50
mil.
Segundo
o secretário municipal de Desestatização, Wilson Poit, a empresa Estapar, que
pertence ao Banco BTG, manifestou interesse em administrar a Zona Sul.
A
Prefeitura também pretende otimizar o processo de fiscalização com o
fornecimento de tecnologia pela empresa vencedora para permitir a utilização de
veículos com câmeras. Isso possibilitará que um agente da CET não precise fazer
a fiscalização in loco, por exemplo. Obs:retirado do edital para reduzir a
necessidade de investimentos pela concessionária.
Repito
o que já escrevi: o TCM deve uma resposta para sua atitude de voltar atrás e
permitir uma licitação direcionada. E o silêncio da mídia é a prova eloquente
da enorme influência de grupos financeiros sobre operações suspeitas das
políticas públicas.
Do GGN
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