Definidas
80% das 230 cadeiras do Parlamento, o Partido Socialista Português caminha para
uma vitória expressiva e, até, para obter uma impensável maioria absoluta, que
consolida o governo, do primeiro-ministro Antônio Costa, até agora sustentado
por uma coligação a que os portugueses chamam de geringonça, que parece
ter funcionado.
Ele
ainda não admitiu abertamente que seu partido terá número para formar sozinho o
governo e diz que o controle do Parlamente é “um cenário extremo não
previsível”.
Já
é previsível sim, porque o PSP tem 55% das cadeiras já preenchidas, embora
com 42% dos votos, porque no sistema distrital do voto português, os votos não
se somam como no Brasil, considerando-se apenas os que conquistam cadeiras nos
distritos
A
nota triste é que a extrema direita, com o “Chega” – o bolsonarismo de lá –
será a terceira força política do país, com pouco mais de 7% dos votos.
Tijolaço.
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