Os
leitores deste blog sabem da minha aversão por “tretas” de internet.
Mas
não é possível ignorá-las quando revelam o estado de desespero de forças
importantes do jogo político.
A
troca de ofensas entre Carluxo e o ex-coordenador da campanha
bolsonarista de 2018 no Nordeste (e agora da de Sergio Moro), Julien Lemos,
travada na base onde “corno” e “falta de testosterona” são “argumentos” da
discussão político-eleitoral são evidência do estado deplorável das
candidaturas que defendem.
Diante
do fiasco do seu desempenho, bolsonaristas e moristas só sabe m reagir com mais
fanatismo, como dois Jim Jones fundamentalistas e negacionistas da
politica.
Atacam-se
com facadas verbais que não repercutem mais porque a mídia, ciosa em defender a
direita de sua derrocada, finge não se escandalizar com isso, embora ache um
“absurdo” que a esquerda queira revogar a tal “reforma trabalhista de Temer que
retirou direitos e não criou empregos.
Duas
figuras centrais das campanhas de candidatos importantes discutirem a colocação
mútua de “chifres” não é escândalo, deve ser parte do “debate democrático”.
A
mídia prefere falar em “polarização” de Lula, aquele selvagem, arcaico e sem
erudição.
E
estamos pouco menos de nove meses das eleições, imaginem o nível do “diálogo”
desta gente até lá.
Tijolaço.
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