Com
799 novas mortes registradas de ontem para hoje, o Brasil se tornou o país com
o maior número de óbitos diários por Covid-19, superando as 673 da Rússia e as
573 da Índia.
O
número de casos bateu novo recorde, segundo o Conselho Nacional dos Secretários
de Saúde, com 270 mil casos novos, mesmo com a continuidade da “mentira
oficial” sobre os registros da doença em São Paulo, onde a Secretaria Estadual
continua acusando apenas 5% dos casos, quando o únmero real, pela população
paulista, deve andar em quatro ou cinco vezes mais, pelo menos.
São
Paulo sempre representou entre 20 e 25% dos casos do país e, agora, aparece com
5%.
Desculpem
a repetição, mas trata-se de algo que está matando, internando e deixando
pessoas com sequelas: não é possível que os governos (todos eles) estejam
evitando decretar medidas restritivas, ao menos enquanto a pandemia está nestes
níveis assombrosos.
É
inacreditável o comportamento de que “isso vai passar logo” continue ignorando
que se deixará um rastro de 20 ou 30 mil mortos a mais, ou que se continue
insistindo em repetir que a Ômicron seja “quase inofensiva”, ao ponto de que o
energúmeno que nos preside diga que ela é “bem-vinda” e o Ministro da Saúde
dificulte a vacinação infantil.
Ser
menos letal não é não ser letal, e o digam o fato de perdermos, num só dia, 800
vidas.
Tijolaço.
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