Números
preliminares de alguns estados mostram que, à noite, a contagem de mortos pela
Covid-19 vai ultrapassar 500 óbitos em 24 horas.
Em
cinco estados (São Paulo, 172; Goiás, 74, Minas Gerais, 62, Rio Grande do Sul,
57, Rio de Janeiro, 26), o número chega já a 391 mortos.
Estamos
fingindo que a nova variante é “fraquinha” e, no entanto, as UTI vão lotando e
as mortes subindo, como reflexo da ampliação monstruosa do número de
infectados.
Não
é uma questão de dizermos que isso só ocorre com quem não tem a vacinação
completa, 30%, porque só isso dá um universo de 60 milhões de pessoas expostas.
Não
há nenhuma medida de estimulo ao um isolamento que faça o número de casos
desacelerar da disarada absurda em que está, mesmo com a subnotificação
involuntária e a subnotificação criminosa, porque mente sem qualquer cerimônia.
Percorra
as estatísticas e veja o escândalo que é São Paulo registrar “apenas” 13 mil
casos ainda hoje. Com um terço dos habitantes, o Rio registrou (e com muitas
falhas) o dobro, 26 mil e Minas Gerais, 36 mil!
Nós
estamos apenas no começo deste drama, porque os casos fatais normalmente têm um
“delay” de duas semanas para responderem ao aumento dos casos.
Nossos
governantes estão prontos a dizer, de público, que consideram voltar a mil
morte por dia uma perda “aceitável” de vidas?
Tijolaço.
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