Jair
Bolsonaro partiu para ataques violentos a Lula, e tem uma razão para isso.
Como
se afirmou antes aqui, trata-se de apelar, já agora, para o antilulismo crônico
e, com isso, “antecipar” para o primeiro turno o confronto direto com o
ex-presidente.
Com
isso, “matar” Moro no seu frágil nascedouro, pois o ex-juiz tem no ódio a Lula
a sua única bandeira eleitoral.
Jair
Bolsonaro não está dando a mínima para o que seria sua obrigação como
governante, diante da explosiva onda da Covid no país, que chegou, mesmo sem
considerar os dados dos testes feitos fora da rede pública – a 87,5 mil, número
só abaixo dos registrados em junho de 2021, no pior momento da pandemia.
Não
será com o governo que não fez em três anos e que não fará no último que
conquistará votos.
Ao
contrário, teremos um ano de improvisos, absurdos, desídia e crise.
Mas
a culpa, além do “fique em casa, a economia a gente vê depois” agora será da
“ameaça comunista” nas eleições.
E,
claro, da “conspiração globalista” que usa o “vírus chinês” para colocar o
mundo de joelhos perante vacinas experimentais, que nos farao virar uma mutação
reptiliana como os jacarés.
Desculpe,
Moro, mas nem você com os powerpoints de Deltan Dalagnoll, consegue
chegar aos pés de Bolsonaro.
Aos
militares, à mídia e às elites econômicas do país, resta escolher seguirem
embarcados na mesma canoa furada.
Não
conseguiram conjurar o monstro que criaram.
Tijolaço.
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