Como
é que as Forças Armadas - que deveriam ter o monopólio da força no país - e a
Polícia Federal compactuam com essa loucura? Bom, aí a explicação é sobre o
caráter dos homens públicos brasileiros à frente das instituições nacionais.
Os
dados abaixo são das investigações da Polícia Civil do Rio
“As investigações concluíram que a maior parte
dos roubos é patrocinada por traficantes de drogas e milicianos. Eles emprestam
armas para os assaltantes. De acordo com
um levantamento da Polícia Civil, tráfico e milícia são responsáveis por cerca
de 79% dos roubos de veículos praticados na capital; 73% em municípios da
Baixada Fluminense; e 84% em Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana. Em
relação aos roubos de cargas, as facções criminosas e os paramilitares têm
participação em pelo menos 65% dos roubos na capital, 64% na Baixada e 62% em
Niterói e São Gonçalo”. Segundo
O Globo de hoje.
Nem
a hipocrisia nacional resiste a essa lógica. Bolsonaro é ligado às
milícias. A posse e o comércio de armas é uma das principais atividades da
milícia. Em termos de grupos, a flexibilização da compra de armas beneficia
especialmente as milícias e os clubes de tiro – ambos os setores estreitamente
ligados ao bolsonarismo.
Como
é que as Forças Armadas – que deveriam ter o monopólio da força no país – e a
Polícia Federal compactuam com essa loucura? Bom, aí a explicação é sobre o
caráter dos homens públicos brasileiros à frente das instituições nacionais.
Não
honram nem sua história nem sua responsabilidade institucional.
Do
GGN
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