Se
estiver correta a pesquisa do Instituto Ipsos, encomendada pelo Democratas, o
resultado correto não é o 58% para Lula e 25% para Bolsonaro que a Veja noticia.
Se
forem excluídos – como são – os votos nulos, brancos e o os indecisos, se não
forem para nenhum candidato ou divididos entre eles igualmente, a percentagem
de Lula chega a 68,8%, contra 31,2% do atual presidente.
Uma
vitória estrondosa, mas que aconteceria, segundo a pesquisas, não aconteceria,
porque Lula chegaria, com 48% dos votos totais, a 56,47% dos votos, mais do que
suficiente para vencer no primeiro turno.
O
mais bem colocado, Sergio Moro, fica com 5%.
Nos
cenários de segundo turno que a pesquisa revela, desmonta-se qualquer
historinha de que um “terceira via” não teria possibilidades maiores de
derrotar Bolsonaro. Ciro e Moro, com irrisória vantagem, empatam
estatisticamente com o presidente e o resto da turma perde, de lavada.
E
haveria o dobro de brasileiros que não se animariam a decidir entre Bolsonaro e
qualquer outro candidato: se com Lula os nulos e indecisos chegam a 17%. Em
disputas entre outros e Bolsonaro, a indecisão e a anulação do voto subiriam
para uma patamar entre 41% e 51%.
Depois de meses de insistência de que Lula não seria o candidato ideal para vencer Bolsonaro, como argumentavam mas, ao contrário, só o voto em outros candidatos poderiam evitar a vitória do ex-presidente no primeiro turno e com grande vantagem, um poderoso antídoto para qualquer loucura golpista.
Tijolaço.
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