Na
entrevista dada ao repórter Nilson Klava, da Globo, o reverendo Amílcar Gomes
de Paula, homem de ligação entre a Davati e suas centenas de milhões de
vacinas fake, não consegue sequer arranjar alguma versão sobre o fato de
estar sendo apontado, pelas mensagens de texto e áudio encontradas no celular
do cabo PM Luiz Paulo Dominghetti que o indicam como o articulador junto ao
Ministério da Saúde e o próprio Jair Bolsonaro do golpe de estelionato que era
tramado por um grupo de picaretas de quinta categoria.
O
vídeo pode ser assistido aqui e mostra uma reação desconexa, capaz de
fazer corar o Rolando Lero, na qual o cidadão sequer consegue
conectar uma frase e outra.
É
espantoso que se juntem em uma quadrilha vacineira um cabo da PM, um
espertalhão que propõe negócios de bilhões de dólares enquanto
recebe auxílio emergencial e um reverendo que surgiu não se sabe de
onde e, juntos, manipulem uma oferta de 400 milhões de doses de vacina ao
Governo brasileiro.
E
que essa gente vá bater à portas do Palácio do Planalto, assim, no más,
como dizem os gaúchos.
Mais
espantoso ainda é que não haja, sobre isso, uma ação da Polícia Federal, nem
que o Ministério Público já não esteja na Justiça, pedindo a apreensão dos
computadores e celulares desta turma, para saber com quer armavam uma trampa
cruel, porque envolvia o desespero dos brasileiros com milhares de mortes todos
os dias.
E
que tudo isso chegou às portas do Palácio do Planalto – se é que não entrou por
elas – e se reuniu com o coronel Élcio Franco, lugar-tenente do general Eduardo
Pazuello.
Este
tal reverendo, que recorreu aos seus problemas renais para adiar sua ida à CPI,
é uma bomba.
Tijolaço.
0 comments:
Postar um comentário