Escrevi o post anterior antes que
Monica Bergamo confirmasse, em sua coluna, que não há condições de chamar, a
esta altura, um “diálogo institucional” entre os poderes da República, já que “Bolsonaro é chamado de moleque no
Supremo e ministros dizem que TSE não ficará mais só no palavrório“.
O que há para conversar com um
moleque que, não sendo moleque por idade, é porque mente, dissimula, cria
histórias para justificar o que não é mais que seu desejo egoísta de continuar
dono de um brinquedo chamado Brasil.
Todos viram Jair Bolsonaro dizer que
“os mesmos que soltaram Lula é que vão apurar os votos”.
Os ministros do STF que integram o
TSE – Alexandre de Moraes, Edson Fachin, e o presidente da corte eleitoral,
Luís Roberto Barroso – votaram TODOS contra o fim da prisão em segunda instância
que tirou Lula da cadeia.
O “especialista” Eduardo que
distorceu dados eleitorais, na live de ontem, da mesma forma, foi exibido de
forma mentirosa: trata-se de um coronel da reserva pendurado num cargo do
Planalto, pessoa de confiança dos generais Luiz Eduardo Ramos e Walter Braga
Netto e não tem qualquer expertise em sistemas eletrônicos.
Anunciada como “bombástica”, a live
foi apenas uma “bomba na latrina”, com muito barulho e pouco conteúdo, para
fingir uma questão técnica onde há apenas o desejo político de confundir um
quadro político desfavorável.
Tudo foi agitação para a manifestação
com que Bolsonaro pretende “peitar” Congresso e STF no domingo, aliás com
parcas perspectivas de sucesso, embora as máquinas robóticas nas redes sociais
estejam a todo vapor.
Só pode haver diálogo entre poderes
se houver harmonia e não há, neste momento, nem uma nem outra.
Pois o “moleque”, na definição de
ministros do Supremo, quer coagir Congresso e Justiça a fazerem “prova” de que
nossas eleições foram e serão fraudadas se não forem seguidas suas ordens.
Tijolaço.
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