Será
que você recebeu, por 13 vezes, em nove meses, um de seus amigos em sua casa?
Provavelmente,
não, mas quando a resposta é sim, claro, trata-se de um amigo íntimo, não é?
Pois
este foi o número de vezes que Frederick Wassef, o acoitador de Fabrício
Queiroz, esteve 12 vezes com Jair Bolsonaro no Alvorada e no Planalto, entre
outubro de 2019 e junho passado. Dez vezes fora da agenda oficial e apenas duas
com registro dos encontros.
Os
dados constam da resposta do Gabinete de Segurança Institucional a requerimento
do deputado Ivan Valente, do Psol, e de levantamento de Camila Bomfim e Marcelo
Parreira, repórteres da TV Globo de Brasília, divulgados pelo G1.
Como
a advogada Karina Kufa, advogada do presidente, diz que Wassef não é advogado
de Bolsonaro, supõe-se que foram tratar de questões informais.
E,
durante todos este tempo, o amigo do presidente, aquele que diz que sabe “tudo
o que se passa na família Bolsonaro” nunca relatou a ele a situação de Fabrício
Queiroz?
Ou,
ao contrário, foi fazer pessoalmente relatórios do comportamento do
“rachadista” maldito, que era algo que não se poderia falar senão pessoalmente
e em ambiente à prova de escutas?
Afinal,
um “amigão” como Wassef não ia enganar Bolsonaro durante meses a fio, fingindo
que não sabia de Queiroz, de suas aflições, de suas necessidade – materiais,
inclusive.
Se
Wassef era o “Anjo” para Queiroz, era o enviado do “Deus” Bolsonaro.
Do
Tijolaço
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