Tendo
Jair Bolsonaro como “macho-alfa”, motociclistas desfilarão no Rio, da Barra ao
Aterro do Flamengo, em apoio a quem consideram seu líder.
É
segundo eles, “um passeio”, não uma manifestação, até porque não são capazes de
apontar uma razão para o ato.
O
que poderia ser? Coloroquina ampla, geral e irrestrita? Queremos pistolas e
fuzis? “Sai de casa, seu maricas imbecil?”.
Hell’Angels,
“Anjos do Inferno”, a comparação não é má, embora eles sejam. Ou, pelo menos,
tentem ser, com caras de mau, tatuagens “sinistras”, adolescentes senis, ou
quase.
Quase
não haverá mulheres, quase todas na garupa dos “centauros”.
Que
se danem as pessoas que estão morrendo de fome, os coitados que enchem as ruas
cariocas, não estamos aqui para mitigar o sofrimento humano, mas para proclamar
a “superioridade dos fortes”.
Essa
é a política da selva, não a da civilização.
Pobre
povão, que achou que as motos eram seu ganha-pão como entregadores ou
mototaxistas, zunindo entre os carros sem pensar nos perigos.
Outras
motos rolam, roncando grosso, contra o miado fino daquelas onde aprendem que a
vida é abandono, sofrimento e dor.
Tijolaço.
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