Se
o distinto amigo e a cara amiga acham que o “choca” aí do título é relativo a
“chocar”, no sentido de escandalizar, esqueça.
A
Globo esconde o favoritismo de Lula na pesquisa Datafolha , da qual a emissora só publica rejeição crescente de Jair
Bolsonaro, sem uma palavra quando ao favoritismo que o mesmo levantamento
atribui a uma candidatura do ex-presidente, quase aplicando um “capote” ao
escancarado candidato à reeleição.
Chocar,
aí, é o que ela tenta fazer à espera de que ecloda de um ovo um providencial
candidato de direita que não seja o Frankenstein que colocou no Planalto na
esteira do lavajatismo.
Como
jornalismo, é abjeto, por esconder da população um fato relevante, a pesquisa
de opinião que a própria Globo sempre usa como métrica eleitoral.
Na
política, e uma estupidez, porque tudo o que Lula não quer é ir para a vitrine.
Duvida?
Visitem
as páginas das redes sociais do ex-presidente e vejam se ele faz algum
“carnaval” com os números do Datafolha.
Zero.
Não
é o marketing e não é, como já se apontou aqui, o “dedo do
Duda (Mendonça)”, nem a mão de João Santana, que estão construindo
esta vantagem cada vez mais larga.
Lula
sabe que seu favoritismo cresce naquilo que o velho Brizola chamava de “o
processo social”, não no Jornal Nacional.
Tudo
o que ele não quer é ser “posto em campanha” marqueteira, mas em campanha
política.
A
hora de sua exposição será, no que depender dele, adiada o quanto puder e,
quando soar, será soada por ele, do jeito que sempre fez e sabe fazer, o de
juntar as pessoas.
Aglomerar,
como se diz nestes tempos, hora que ainda não chegou.
Lula
não vai se oferecer, vai ser buscado.
Tijolaço.
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