O
Brasil registrou o maior número de casos confirmados de contaminação pelo novo
coronavírus desde o início da pandemia, em março do ano passado.
Foram
115.228, 15% acima do recorde anterior, apesar da persistente subnotificação
causada pela falta de aplicação de testes em massa, além de 2,4 mil mortes.
Isso,
é claro, significa mais mortes daqui a alguns dias porque, com a atual taxa de
letalidade da doença (2,8%) a tendência é que isso se reflita em 3.226 óbitos.
Está
claro que só a vacinação, que mal começa a engatar, apesar dos ruídos criados
pela falta de critérios únicos de vacinação que provoca seguidos episódios de
paralisação da aplicação do imunizante por falta de doses.
Os
dados do Imperial College de Londres sobre as taxas de transmissão
indicam que elas vêm subindo.
As
medidas restritivas, que já desapareceram, na prática, não vão deixar que as
mortes diminuam com a velocidade que deveriam e isso empurra o nosso horizonte
sombrio de perdas de vidas para números cada vez maiores.
Podemos chegar perto de 600 mil mortes ainda no fim de junho e passarmos a ser o país com mais mortes no mundo ainda em agosto.
Tijolaço.
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