O DCM publica a foto de um certo “Tenente Albuquerque”,
policial militar que prendeu um professor com base na Lei de Segurança Nacional
, por recusar-se a tirar um adesivo “Bolsonaro Genocidade ” de seu automóvel.
No
Recife, permanecem anônimos os que deram ordem de avançar atirando balas de
borracha – que perfuraram um olho em dois homens que passavam pelo local do
qual se aproximavam, em paz e desarmados, manifestantes antibolsonaro.
Um
sujeito andando de bicicleta à luz do dia, desarmado, é algemado e preso por
não colocar imediatamente as mãos na cabeça porque um PM, com uma pistola
apontada para o seu rosto deu a famosa “ordem legal”, absolutamente ilegal.
Como
é absoutamente ilegal termos uma “tropa” – irregular mas fortemente armada – de
“atiradores” civis, em tamanho suficiente , se contar com a cumplicidade
militar, para desfechar um golpe paramilitar no país.
Ao
que parece, estamos dentro do pesadelo imaginado em 1968 pelo então
vice-presidente Pedro Aleixo: a ditadura do guarda da esquina, o império do
“esculacho” policial que, ontem, foi corroborado pelo próprio presidente da
república, ao dizer que manifestantes de oposição estão agitados ‘porque está
faltando erva”.
É
a “zorra total” com as instituições militares, que tem seu exemplo mais
simbólico com a certeza de que Eduardo Pazuello não vai ser punido por ir a um
palanque político ao lado de Bolsonaro porque Jair não quer. E, se for, o
“Mito” anula.
Polícia
e Exército estão sendo transformados num partido, e faz tempo, porque são
centenas de personagem que colocam um prefixo militar – de soldado a general –
para galgarem cargos eleitorais com apelos à ordem policialesca e a promessa de
que enfrentarão “os vagabundos”.
Não
se desarma este castelo pela base, como não se pôs freios aos abusos de juízes
e promotores senão quando se fez ruir o sei “Mito”, o ex-juiz Sergio Moro.
É
preciso que se tire o chefe do “Partido da Arma”, como se tirou o chefe do
“Partido da Toga”.
Tijolaço.
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