O
assunto brotou no final de semana, com a notícia de que um funcionário do
Ministério da Saúde falava em pressões de um tenente-coronel, subordinado a
Eduardo Pazuello para que se encontrasse a “exceção da exceção” para comprar a
vacina indiana Covaxin.
Ganhou
volume ontem, quando o cheiro forte do dinheiro apareceu no preço
mais alto do imunizante, equivalente a R$ 82 por dose na data em que a compra
foi anunciada (25 de fevereiro), antes mesmo da compra da da Pfizer (comprada a 19 de março, ao preço anunciado de pouco mais de R$
54).
E
ameaça virar um imenso escândalo com o depoimento, previsto para sexta-feira, do deputado Luís
Miranda, do DEM, e de seu irmão, que é o tal funcionário que prestou depoimento
denunciando a pressão para a compra suspeita.
A
remuneração milionária da tal Precisa Medicamentos, uma simples distribuidora,
que não tem nenhuma capacidade técnica como laboratório acrescenta personagens
mais do que suspeitos ao caso.
O
‘caminho da Índia’, que já se havia desenhado com os telefonemas de Jair
Bolsonaro pressionando por remessas de cloroquina parece agora aberto para
transformar-se na desmistificação deste governo em seu único argumento
remanescente, depois de ter sido um desastre em tudo: o “acabou a corrupção”.
Vamos
ver, nos próximos dias, aonde ele vai levar.
Tijolaço.
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