Não
é um acidente, mas uma tendência.
O
Brasil assumiu a triste liderança mundial em casos de contaminação pelo
Sars-Cov2 e de mortes pela Covid-19.
Tivemos
quase o dobro da Índia, segunda colocada, que perdeu 1.470 vidas, com uma
população seis vezes maior.
O
número de óbitos chegou hoje a 2.760, o maior dos últimos 41 dias. Pior: o
número de casos saltou a mais de 88 mil e fez a média semanal subir a 72.193.
Os
sinais de que entramos em uma nova onda de alta dos contágios e de mortes pela
doença, embora a estejamos tratando como algo já “em extinção”.
As
medidas de isolamento social, que pouco existiram, desapareceram.
Mesmo
com uma cobertura pequena – 12% da população vacinada e com uma parcela maior
entre os idosos, mais vulneráveis, certamente contribuindo para um menor número
de óbitos, a média de 2 mil mortes por dia que registramos agora faz ser
provável que o número de mortes volte a chegar perto ao que tivemos um mês
atrás.
Média
de 2 mil mortes diárias como a que temos agora, ou pouco mais, nos colocarão ao
lado dos Estados Unidos como o país com mais mortes no mundo e, em relação a
eles, com mais mortes per capita.
Tijolaço.
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